Friday, 11 December 2009

Sorria, cante, dance, viva... seja feliz sempre, porque a vida nada mais é do que um piscar de olhos face à eternidade... Tão efêmera, quanto o desabrochar de uma rosa...

Levamos dela apenas o que sentimos, desfrutamos, compartilhamos... E precisamos, assim, nos permitir sentir, pois estamos aqui para passar por uma experiência física, para descobrir, para atender a uma necessidade de nossas almas em experimentarmo-nos... Se não nos permitirmos que as sensações nos preencham, como poderemos aprender pelo experimento?

Somos eternos aprendizes, eternas crianças e, como tais, devemos nos portar, com a doce inocência, a aguçada curiosidade, a completa falta de preconceitos, de idéias preconcebidas sobre o que quer que for...

Surpreendermo-nos é vital... Saborearmos é evolução... Sorrir é longevidade... Tatearmos é trilha no caminho ainda fechado em rumo ao cumprimento de meta a que poucos chegam. A luz difusa que nos guia em tal trilha nada mais é do que o prazer pela aventura única que se chama vida...

Sem luz, não há como seguir adiante... sem prazer, principalmente o inocente prazer de rir de si mesmo, não há experimento físico possível... Sem experimento físico possível, nada mais somos do que desgaste, perda de energia do Cosmos... Quando nos tornamos mera perda de energia para o Cosmos, qual nosso sentido em continuar existindo?

Assim, faça do seu momento de agora, seu melhor momento; viva-o, saboreie-o como se fosse o último e único; descubra o quanto de vida pode existir num segundo e faça-o se tornar eterno: eternize-o nem que seja apenas para você mesmo...

Lembre-se que a maioria dos grandes feitos acontecem por mero acaso, no mais das vezes, por brincadeira...

Friday, 4 December 2009


Friendship


I've never seen your eyes,

And the truth they hide inside...

I've never listen your voice,

Whispering comfort words by my side...

I've never seen how your mouth

Could be twisted by a smile...

I've never touched your face,

And find out how gentle you would be...

Despite all this, trust me,

I could feel your friendship

Coming to me as a helping

And caring hand...

Like if I'd known you for a lifetime,

As if we're twin souls

Which were born to understand

And support each other....

Friendship was no frontiers

Has no time, no prejudice...

But must of all, trust me,

Friendship simply happens

Between the ones who believe

That life is so much more

Than just breathing and eating...

Life is caring and sharing!!!!

Saturday, 7 November 2009

Vitrines

Há um bom tempo me permito pensar que vivemos permanentemente ostentando vitrines ou como se nelas vivêssemos...

Apresentamos ao mundo a face que mais ou melhor nos aprouver no momento: colocamos tais faces em nossa vitrine daquele dia... Tornamo-nos objetos, dispostos em eternas cristaleiras, em observação contínua e esmiuçada...

Quantas verdades, tristezas, alegrias e sabe-se lá quais outros sentimentos não escondemos devidamente dentro de nós mesmos?

Quantas emoções não aprendemos a guardar cada vez mais dentro de nós mesmos, de modo a não demonstrar nada em nossa vitrine diária?

Além disso, em função da crescente globalização que nos deparamos ultimamente, em que o mundo fica ali ao lado, em que amigos, no mais das vezes, vivem a quilômetros de distância, estamos criando o hábito de trajar outras vitrines, já que pelo mundo virtual, somos quem quisermos, criamos o personagem que melhor nos convier para aquele momento, lugar, tempo, pessoa...

Quanto perdemos de convivência real em função disso tudo?

Estamos nos transformando em seres cada dia um pouco mais virtuais e “a la carte”, em permanência contínua em uma vitrine, em, exposição para pronto uso, abuso ou degustação...

Não sei como sobrevivem, neste cenário, pessoas que, como eu, ainda se sentem felizes, por serem como são, por admitirem suas verdades abertamente, por não terem medo de abrir o peito e gritar: “Sou assim, me aceite ou vá embora!”

Particularmente... sei que essa sou eu, é minha verdade primeira, e sei que não é tarefa fácil, nem que passamos incólumes a ela.

Dá-nos tristeza dorida, lágrimas demais, desencanto com o humano ser, sim, dá...

Contudo, sobrevivemos, sim, respiramos, sim, e, posso garantir, ao sair da vitrine (sim, também fico por lá de quando em vez!) , percebemos que amar, viver e sorrir ainda vale muito a pena...

Monday, 19 October 2009

Somos apenas formas de percepção de nossa alma feitas para experimentarmo-nos. Experiência física, usada para alavancar nossa evolução. Evoluir nem sempre se faz pela alegria e pelo prazer, aliás, alegria e prazer são elementos do campo astral e evolução, de verdade, de alma, precisa se dar no campo mental.
Sentimos, é claro, pois seres sensoriais o somos, mas, este sentir não pode nos entorpecer a mente, fazer-nos esquecer que só através do avanço e exercício mental efetivamente crescemos enquanto personalidades e mais emitimos à nossa alma.
Um passo importante para adentrar o caminho de evoluir, é admitir que nada é para sempre, nem mesmo aquele amor imenso que parecem nos devotar... Sentimentos são, às vezes, armadilhas inteligentes... São flashes de felicidade instantânea, necessários para nos estimular a continuar a caminhar. Talvez, quando a percepção de que não seremos verdadeira e plenamente felizes aqui, encarnados, cair, apresentar-se-nos face a face, veremos quão fugazes são tais momentos e quanto, no mais das vezes nos custaram, seja a nível de sofrimento, seja a nível mesmo de manter mente desperta e em alerta...
Como manter a mente desperta? Como efetivamente despertá-la antes de mais nada? Como não deixar que sentimentos vazios mantenham um silêncio e um luto interno dentro de mim que embote meus pensamentos?
Não sei... Sou uma eterna aprendiz... Sei apenas que me deparo de quando em vez com questões assim e apenas me permito que elas criem morada em minha mente, deixando caminho aberto para que, em algum momento, eu encontre ou seja levada às respostas... Sei que tenho pactos firmados, que estou sempre acobertada e sendo observada. E isso me conforta, por mais responsabilidade que traga... Conhecimento requer responsabilidade... não me é permitido esquecer...
लूसिया हेलेना

Wednesday, 14 October 2009

Duir

I came from distant mists

Twice, just to give you a name,

And my bless to stay with you,

For all time and spaces…

I shared my strength with you

And two strange abilities

Of carrying life’s cure in my arms,

And being deadly hurt, but survive…

In my shadows, anyone can find a rest…

Sorry, but I had gifted you with the same…

We might be totally broken, in pieces,

But our arms would always be open wide…

Trust me, I’m here, as always,

For twice in time, you, I’ve baptized…

I’ll be there for you whenever you need me

No matter if the whole world deserted you…

I just ask you one simple and small favor…

Don’t forget me and please, don’t let me be forgotten…

Keep your faith in Mother and Father…

And in all Nature, your place, my land, our Koad…

Duir

Eu vim das distantes brumas,

Duas vezes, apenas para lhe dar um nome,

E a minha benção para estar com você,

Por todos os tempos e espaços...

Eu dividi minha força com você

E duas estranhas habilidades,

De carregar a cura da vida em meus braços,

E ser mortalmente ferido, mas sobreviver...

Nas minhas sombras, qualquer um pode encontrar repouso...

Desculpe, mas eu presenteei você com o mesmo...

Nós podemos estar totalmente quebrados, em pedaços,

Mas, nossos braços estarão sempre bem abertos a quem precisar...

Confie em mim, eu estou aqui, como sempre,

Por duas vezes no tempo, você, eu batizei...

Eu estarei aí para você em qualquer tempo que você precise de mim

Não importa se todo o mundo abandonar você...

Eu apenas peço um simples e pequeno favor...

Não me esqueça e, por favor, não deixe que me esqueçam...

Mantenha sua fé na Mãe e no Pai...

E em toda Natureza, seu lugar, minha terra, nosso Koad...

Tuesday, 6 October 2009

O tempo não é linear, já nos postulou a ciência... e, de uma hora para a outra, nos demos conta que o tempo passa de forma diferente para cada um de nós, dependendo da situação que estivermos vivenciando naquele momento.
Vivemos, sentimos, trabalhamos, choramos, amamos... Sempre com a sensação de tudo tem um início, um meio e um fim predeterminados e nesta ordem. Só que, sem a linearidade temporal, como saber se estamos no final ou no início de qualquer coisa?
Além disso, há muito nos desconectamos da Natureza e seus ciclos para medir nossos dias, tempos, vidas...
Os ciclos da Natureza continuam os mesmos... eu continuo a senti-los, como todas as Filhas da Deusa que vieram antes de mim sentiram... Continuo sendo desperta em meio a madrugadas pela plenitude da Lua, tendo sempre o desejo de tornar-me plena como ela, um dia, quem sabe e se Ela me permitir.
Os fluxos de energia continuam a fluir, nosso passear pela roda da terra, parando em cada trava, para refletir, celebrar, renovar...
Se os ciclos naturais não mudaram, por que, então, mudou o ritmo da vida?
Nós o mudamos... por simples incompetência para simplesmente continuar sentindo o pulsar suave da Mãe Terra, por estarmos querendo brincar de Deuses e reinventar a Humanidade, decidindo quem pode ou não viver, usando vidas em estado latente na tentativa insana de buscar imortalidade e, quem sabe, linearizar o tempo, fazendo-nos perder a Magia de criar um início no final de tudo ou um final para cada início...
O ritmo se acelerou e isso me assusta... Acelerou para terminar mais rápido esta experiência falha que somos nós animais simbológicos e não racionais, já que a racionalidade, comprovadamente, não é nosso atributo exclusivo?
Será que já desistiram dessa experiência que somos nós e estão nos direcionando o mais rapidamente possível a um fim desse homem simbológico que decidiu que poderia reinventar a vida, exterminar os Karmas que decidir e destruir a mesma Natureza que o criou e mantém?
Não sei... sei que sinto ondas de mudanças, ventos de renovação e prenúncios de novas alvoradas....
Quem estará aqui para ver tais alvoradas? Sinceramente, não sei. Alguns poucos escolhidos para recriar a vida e, quem sabe, fazer desabrochar uma humanidade que volte-se para os ritmos e ciclos da Natureza... finalmente!!

Thursday, 1 October 2009


Por onde anda o amor?

Vocês já pararam para pensar ou observar o quanto estamos vivendo sem amor?
Em todos os lugares, o desamor impera, seja no trânsito, no trabalho, em casa... Para qualquer lugar que eu me viro, só vejo solidões... Sejam sozinhas ou acompanhadas.
As pessoas param para conversar e qual o assunto em pauta? O quanto estão vivendo sem amor! E, apesar de ver pessoas lindas, em todos os sentidos, tudo o que posso perceber é desamor, desencontros, solidão...
Na ânsia de encontrar ao menos um consolo, pessoas saem por aí, às escuras, sem exigências, numa caça frenética. Sim, porque esses encontros furtivos, momentâneos e tão somente carnais são apenas arremedos de encontros amorosos e lembram-me uma caçada desenfreada à raposa. Tal como a raposa, o amor é mais sagaz e se afasta desse cenário triste...
Até que ponto vale a pena se expor assim, degradar seu amor até o ponto de só aceitar migalhas? Acho que não vale sequer o pensamento a respeito...
Não sou uma daquelas moralistas medievas, em absoluto! Não faço aqui um ataque ao sexo como um todo e sim ao sexo casual, já que, na minha romântica forma de pensar, sexo só pode ser pleno e plenamente prazeroso com amor... Aliás, para mim, só tem sentido se for “fazer amor” e não simplesmente sexo...Pode até ser poderosa Arma de Magia...
Além do mais, digo isso mais como um ponto para reflexão, sem censuras em absoluto e sem preconceitos.
O ponto cardíaco desta reflexão é exatamente parar neste nosso acelerar incessante e pensar para onde foi o amor, ou melhor, para onde nós, em nossa ânsia de sermos globalizadamente modernos, expulsamos o amor de nossas vidas.
Sim, fomos nós quem o fizemos recuar e esconder-se, sabe-se lá onde... Com nossa mania de experimentar tudo e todas as formas possíveis de prazer, acabamos permitindo e nos permitindo coisas que fizeram o amor sentir pena de nós... E se foi...
Agora, ao procurarmos por ele, este mesmo amor está à espreita, a observar se já somos realmente dignos de o recebermos de volta... Será que já aprendemos a lição? Sinceramente, não sei... Talvez devêssemos ouvir, prestar mais atenção nas crianças e aprender com a pureza delas a voltar a amar sem nada pedir em troca...

Tuesday, 29 September 2009


Tapeçaria
A Roda da Terra gira, num movimento eterno e incessante... As teceiras continuam mesclando seus fios, criando desenhos, misturando vidas... fazendo belas e estranhas tapeçarias... transformando simples fios em tapetes delicados... que criam e recriam a vida...
Vida pulsante, latente, com todos os tipos de possibilidades e oportunidades...
Qual sortilégio fomenta os encontros inesperados? Qual magia estranha permite e possibilita que dois fios acabem sendo tecidos conjuntamente, misturando-se e mesclando-se para criar uma trama nova, um tecido totalmente novo, sem perder a individualidade de cada um?
As cores pulsam suas individualidades e freqüências, que mesmo individuais coexistem com a mistura, a malha, a trama formada pelo fiar mágico e tão eterno quanto a dança da vida...
Tapeçarias únicas, entorses coloridos e de misturas inusitadas como mágicas... o encantamento sublime de um olhar capturado por outro em uma esquina qualquer da vida que une fios tão distantes num mesmo tecido...
Tapeçarias inusitadas, contornos surpreendentes... o sortilégio que oculta segredos nas franjas escondidas dos corações e evocam os perfumes esquecidos das flores usadas na fibra dos fios, trazendo memórias há muito perdidas e esquecidas, que assomam vibrantes, tornando a cor de cada fio ainda mais bela...
A Roda da Terra continua sempre a girar... Seguem as fiandeiras a criar, transformando estranhos em amantes, amigos em irmãos, destinos em sonhos, sonhos em castelos... aproximando fios distantes feitos de flores que já compartilharam o mesmo arbusto, gerando o inusitado, modificando vidas em seu movimento incessante...
Nossos fios de vida são tênues, frágeis, delicados e giram nas mãos de hábeis trabalhadoras que seguem determinações dos Mestres em seu tecer...
Fiandeiras, tecelãs de vida, Senhoras do Destino seguem a nos movimentar... Somos simples fios nas mãos dos Senhores do Karma e apenas nos resta deixar-nos levar para que a tapeçaria que nos cabe saia o mais bela possível...

Monday, 14 September 2009

Oceano

Um oceano de estrelas,
Pontilha minha noite insone...
Eu te perdi... Nós nos perdemos...
Então, que te posso dizer?
Sinto-me a vagar, passear...
Como se navegasse pelas ondas
Sutis e firmes do teu corpo...
Teu corpo... meu oceano...
Paraíso descoberto e a descobrir...
Perdido nessa noite de desencontros...
Minha noite de lua tímida
A velar meu silêncio de navegante...
Navegante primeira, bailaora, bailarina
Desse revolto mar de lembranças
Que ficaram no rastro teu
A sussurrar o quanto ainda te amo...

Sorrisos...

Estranho esse sentir... este pulsar...

Estou triste e nem sei definir o porquê...

Talvez, tenha cometido o mais infantil dos enganos...

Apaixonei-me...Pecado de solitária amante ...

Tristeza de coração romântico e romanceado...

A seguir vigília por madrugadas...

A detalhar, desvendar, procurar

Por algo que rime inadvertidamente com você...

Com liberdade, solidão, desesperos...

Amo um amor despudoradamente comedido...

Amor de Julieta moderna , errante...

Distantemente impossível, covardemente atirado...

Meu coração está reaprendendo a viver e sorrir...

Parece criança que ensaia os primeiros passinhos...

E tropeça, cai, levanta, olha para os lados, e segue em frente...

Estou só e triste e faço troça de minha tristeza...

Vagueio por entre multidões e vejo que não sou a única sozinha...

Quantas solidões passeiam em conjunto e acompanhadas...

Quantos olhares, sonhos e amores não se perdem nas ruas...

O quanto eu quis, sonhei, achei que vivi...

O quanto eu imaginei e não vivenciei...

O quanto eu sonhei e não me permitiram viver...

O quanto eu desejei e não me permitiram sentir...

Por que esta minha sina de lagarta,

Quando sempre me sonhei borboleta?

O quê está certo? A tabacaria, o chocolate ou a metafísica?

Nem sei se quero saber...

Entre Isolda e Guinevere, penso ser Morgana

Ou será que Viviane?

Fada, Bruxa ou Senhora do Lago?

Tanto faz...Será sempre a distanciada...

A isolada, a que ninguém vê direito...

Ou a que não se deixa visualizar,

Tocar, possuir, amar...

Mas tem dentro de si todos os amores...

Todos os pulsares, olhares, desejos...

Sunday, 13 September 2009

Bailado

Minha alma baila, dança, voa,
Esvoaça entre Brumas
E retorna ao Centro...
Qual Centro?
Não sei...
Talvez, aquele que traço,
Risco, compasso,
E passo,
Sem passar...
Aquele que me Norteie,
Que me direcione
E pulse no coração
Como um derbake, ou tambor,
Ou cajon...ou, simplesmente, Amor...
Aquele que me leve ao meu amado,
Tão necessário e esperado,
Quanto este leve bailado,
Que eu bailo sem parar!

Saturday, 12 September 2009

RUBRO...

Rubro é o por de sol em terras andaluzes...
Rubro é o sorriso de alguém muito amado...
Rubros são os amores por muito tempo acalentados...
Rubros são nossos sonhos mais desejados...
Rubras são doces tardes de verão...
Rubras são as rosas que me põem a sonhar...
Rubras são todas as verdades de quem vive apaixonadamente...
Rubros são meus passos pela vida...
Rubros são amigos de verdade...
Você

Adejar de borboletas...
Sussurros de pétalas...
Sorrisos velados...
Olhares incertos...
Luzir de velas...
Toque de seda...
Perfume de canela...
Pulsar de amores...
Timidez superadas...
Proteção do luar...
Inspiração de fadas...
Maciez de algodão...
Gentileza vivida e esquecida...
Paixão galopante...
Fúria liberada...
Alegria incontrolável...
Redescoberta de vidas...
Reencontro de almas...
Fusão de sentimentos...
Benção da Deusa...
Simplesmente...você...



You

Sweet fly of butterflies...
Whispers of petals…
Hidden smiles…
Uncertain looks …
Lighting of candles…
Silk touch…
Cinnamon scents…
Pulsing of loves…
Timidity forgotten…
Moon's protection…
Fairies' inspiration…
Softness of cotton flowers…
Gentleness lived and no more remembered…
Passion unpredictable strong…
Storm's freedom…
Unconditional joy…
Discover of lives…
Another meet of souls…
Joining of feelings …
Goddess' blessing…
Just…you…
Beltane

All the Nature is pulsing life…
Animals are in sweet expectation…
Flowers are just waiting to open their petals…
Trees are expecting to grow their fruits…
All the human beings are feeling the secret beat of Earth…
Because is arriving the Bel's night…
When the sound of The Mother pulses in strong vibrations…
When we feel Her beat, inside our minds, bodies and hearts…
When desire is blessed, and flows in gentle waves of love…
When love becomes true, and physical, and strong enough to last forever…
And, just because of that, pure and holy…
Everything is waiting, expecting and hoping,
That Bel comes and brings happiness,
Bonfires are tearing apart the silence of the forests…
Lightning our eyes and passions…
Showing the secrets that any and everyone hides inside…
Deflowering minds, feelings, hearts…
Bringing the ancestral need of being complete!
Celebrating life, with life itself…
Desiring the fusion, the sacred union…
When hunter and hunting are joined in the table of love…
Toasting the continuity of all kind of life!
Beltane, the Bel's party…
Time to firm pacts or renewing ones once firmed…
Time to put your head in the ground
And thanks for everything
That this Power brings you during the year's wheel…
Thanks for the success, and for the deceptions…
Thanks for love, fear, joy or pain…
May Bel brings you everything you wish more…
And help you to accept the feelings, emotions,
Touches, loves, deceptions, sorrows
That you must face in your life…
A toast to Bel, in His Glory Night!
Please , Bel, help me to understand myself,
And become the woman I want to be…

Brasileira

Não nego meu sangue xavante,
Eu o trago no rasgar do meu olhar...
Olhar com ardor único, contido, amante...
De caçador que cisma a sonhar...

Não nego meu sangue cangaceiro,
Eu o percebo no jeito desconfiado,
Perceptivo, observador, matreiro,
De vigilante que vigia a vida com cuidado...

Não nego meu sangue suíço, celta...
Eu o carrego comigo diariamente,
Em cada pensamento lógico, entre alfas e deltas,
Nos cálculos perfeitos, em cada roldana da minha mente...

Não nego meu sangue francês,
Eu o abraço e demonstro em cada delicadeza,
Cada perfumar de novo dia, no gesto cortês,
Em cada explosão passional, para espantar as tristezas...


Não nego meu sangue cristão novo, judeu distante...
Eu o sinto a me emocionar em cada detalhe,
No meu profundo respeito por cada credo, a cada instante...
A me marcar o coração como um belo entalhe...

Não nego meu sangue de Terras de Madeira...
Eu o percebo pulsar forte cada vez que vejo um tear...
Ou no sorriso de menina faceira,
Que teima em brincar a qualquer tempo, ou lugar...

Nunca neguei minha colcha de retalhos,
Que me deu uma personalidade única, diferenciada...
Brasileira em sua essência, mistura de tantos atalhos,
Tantos sentimentos, tantas vivências, tão misturada...


Apenas...eu mesma...
Lovers...

For lovers, there's no better place than heart...
Our lover's heart understand us
Care about us, perfume our lives in a sweet way...

For lovers, there's no better touch than smile
Our lover's smile cherish us
Invite us to make a toast to life...

For lovers, there's no better home than arms...
Our lover's arms shelter us,
Provide us everything we need to be happy...

For lovers, there's no better word than love...
Only love could live beyond life
And only love has all the keys and answers...

And you are my heart, my smile, my home, my shelter, my life and my love...
Love you beyond words...
Sorries…
Beduíno

Meu guerreiro incansável, cavaleiro distante,
Errante, lutador, eterno amante,
Que passeou entre brumas e vidas
E, como disseste, me encontrou...
Esquecida, solitária, perdida...
Talvez, esperando pelo teu amor...
E, como um beduíno, vagueou,
Simplesmente passando por mim...
Deixando teu sorriso, perfume, calor...
Fazendo-me esquecer de tudo, em uma espiral sem fim...
Teus olhos e sabor a me acompanhar...
Adivinhados, sonhados, desejados,
Ou será que lembrados?
Sinto cheiro de gengibre, canela, cravo, almíscar...
E uma cálida sensação a me abraçar...
É o cheiro da tua pele ou de minhas lembranças?
Ou seria apenas o pulsar de esperanças?
Acalentadas ao longe, no lugar mais protegido,
Inatingível do meu coração...
Teu lugar...sempre foi, sempre será...
Daqui a instantes, após mil eras...ou não...
Só sei que sinto teu olhar a me velar,
Perto, longe, em minha alma ou meus braços,
Restaurando forças, ilusões, cansaços...
Iluminando sonhos, reconstruindo emoções...
Devolvendo-me a vida...o brilho esquecido...
Resgatando um elo perdido...
Apagado, soterrado entre tantos senões...
Nem acredito que exista desejo assim...
Não carnal...não mental...nem palpável...
Somente desejo de fusão...total, completa...sem fim...
Inexplicavelmente inegável, imutável...
Tão sólido como a terra, e, ao mesmo tempo, tão frágil...
Tênue como um fio de teia e , igualmente, retrátil...
Invadindo pensamentos, deixando-me insone, afogueada...
Buscando-te nos mais estranhos recessos de minhas madrugadas...
Ah, meu beduíno, por que fui te reencontrar?
Minha tristeza te chamou, atraiu tua mente...
Saiba, a ti devo o resgate do meu sonhar...
E de minha existência como mulher, simplesmente...
Siga teu caminhar...sei que nos reencontraremos
Daqui a um instante, um milênio, um pulsar...
E sei, também, que para sempre nos amaremos..
Shelter

I have spread my spread my dreams in the sky,
Just to make a tapestry to your night...I have made a blanket with my hairs,
Just to give you warm and calm...

I have lied myself in the sea sand,
Just to be a sweet bed for you to rest...
I have tied dozen of my smiles together,
Just to make a rain of stars to bright for you

I have sung all day and night long,
Just to enchant your life with my lullaby...
I have kept my arms open wide,
Just to provide a home for your body...

I have collected my kisses in a glass,
Just to feed you with my sweetness...
I have offered you my whole body,
Just to be a nestle to you, far from any hurt...

I have taken a deep and thoughtful breath,
Just to give you hope and air enough for you to breath...
I have kept my faith in Father and Mother,
Just to protect you and keep you safe always...
I have hugged you so so so tight,
Just to give you a roof and a place to stay...
I have sent my love in the wings of a butterfly,
Just to say to you that no matters what would happened,
You and I will be entangled until the last breath we would take...